sexta-feira, 15 de junho de 2012

Virando a página.. para um novo amanhecer... reorganizando.. o que está certo ou errado...
Temos andado tão longe da verdade.. e nao podemos voltar...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Era como se eu não soubesse me controlar, uma simples palavra que saísse da sua doce boca, dos seus lábios amargos, da sua língua bem treinada, conseguia me paralisar, me revirar o estômago e me fazer dizer coisas que eu nunca imaginei. Me fazia tomar atitudes precipitadas esquecendo todos os meus valores morais, todo o meu amor próprio. Me fazia aturar todas as suas criancices e te desculpar em todas as suas indulgências sem fundamentos, sem sentimento. Eu aguentava todas aquelas mentiras entaladas até o meu pescoço, toda aquela calunia que eu aguentava quietinha e fingia que não sabia, simplesmente porque eu te amava. Ah, mas amava, eu fui embora não por falta de carinho ou por traição, fui embora porque cansei de te pedir, te suplicar para que não fosse esse completo e total idiota. Mas cara, você foi burro, você fez, de novo, e de novo, até eu dizer que não, dessa vez não tem perdão. Você não percebia que eu fazia de tudo para te ver sorrir, que tudo o que eu queria era você, e eu aceitava todas as suas desculpas esfarrapadas, todos aqueles vai e vem, te aceitava do seu jeito estúpido. E te amava também. Te amava acima de tudo e não importava com o que me diziam a seu respeito. Amava, no pretérito imperfeito, do meu jeitinho sem jeito, mas amava. E agora? Agora já era! A menininha bobinha cresceu, cansou de se jogar, de te dar valor, de amar por dois. Finalmente ela seguiu em frente, depois de tanto tempo empacada. Crescer, evoluir, mudar. Parar de se conformar com “sinto muito” e te confrontar. Era o que eu precisava, mudanças, deixar para trás tudo aquilo que por tanto tempo eu considerei o meu tudo, desapegar de todas as suas conversar, histórias, momentos, desapegar de nós dois. Deixar de acreditar num para sempre que acabou faz tempo, em que só eu vivi e sonhei, porque para você eu sempre fui só mais uma, mais uma na sua lista, mais uma que você quis, mais uma que você teve, mais uma que você usou e jogou fora. Já tava na hora de perceber que você não vale a pena e nunca valeu. Dane-se se agora você quer voltar. Eu já segui em frente e agora é a sua vez, meu ex-bem.
Eu queria te contar que agora não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei.Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias… Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda… E sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas,mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim.Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força.Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A verdade é que desde sempre foi complicado entender o que eu sinto, mas eu sempre tentei descrever em palavras para que, quem sabe alguém mais ou menos desocupado do que eu, pudesse entender por mim. A vida bateu na minha cara, muitos dias seguidos, sem poesia nenhuma que era pra me deixar sem vontade alguma de abrir os olhos. Só que os olhos são meus e cabe a mim saber até onde é bom enxergar, mesmo que sejam só coisas ruins que não vão me dar o sorrisinho que eu tenho que carregar todas as manhãs. Assim como tudo na vida, amores e amigos vêm e vão e, fico aqui perguntando baixinho, quem sou eu então pra decidir que os meus não deveriam ir? Não adianta mais prometer que será pra sempre. Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha maquiagem. É pelo medo de cair de novo que meus joelhos tremem. Eu quero, no mínimo uma garantia. E eu só preciso me desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Vai chegar um certo momento que seguir é a única coisa que resta. Temos uma mania idiota de esperar, e o pior, esperar por aquilo que não vai acontecer. É como querer colocar reticências onde já se tem ponto final, querer continuar a caminhada onde se encontra um abismo, querer nadar contra a correnteza, querer o impossível. Essa coisa de esperar está me deixando exausta, acabada e destruída. Então vou parar de esperar e seguir! Seguir apavora, mas esperar por nada cansa.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Depois da Tempestade!

Se você visse quanta coisa mudou. Chega a ser difícil me reconhecer no meio disso tudo. Mas tu sabe, a gente precisa encontrar alguma forma de superar, passar por cima dos problemas, não é? Hoje já não escuto as mesmas músicas de antes, embora aquele nosso hino ainda me emocione. Fiz tantas amizades diferentes. Conheci novos lugares, novos perfumes, novas pessoas. Mas ainda tenho aquele vidrinho no meu quarto. Sei lá, talvez por dó de jogar fora. Minha rotina é outra, mudei o caminho para casa também. Nos finais de semana é difícil de me encontrar agora, mas não é pra balada que eu vou. Resolvi trabalhar, como eu falava antes. Ocupar a cabeça, conhecer pessoas novas, ser um pouco mais independente. Qualquer coisa que ajude a tocar a vida, sabe? E o melhor: tá funcionando tão bem. Mal uso o computador, que antes vivia ligado. E não me faz mais falta, como fazia antigamente. Talvez por eu ter encontrado outras distrações, talvez por eu ter percebido que a vida é muito melhor que só uma tela. Uma tela e tantas mentiras. Uma tela e tantas decepções. O cabelo tá de uma cor diferente, as roupas mudaram também. Deixei a maquiagem um pouco de lado, mas não deixei de me cuidar. Pelo contrário, agora cuido muito mais de mim. Coloquei-me no centro da minha vida, finalmente. E pela primeira vez, não preciso de ninguém. E estando assim, completamente livre, eu percebi que “ter alguém” nem é tão necessário assim. Esse não é o auge, mas com certeza é uma melhora significativa. Me tornei mais madura, mais responsável, mais eu mesma. Você não imagina quem eu sou agora, quem eu me tornei depois de tantas noites em claro. A menina de antes agora já não é mais tão presente. Essa sou eu agora, depois de muita tempestade. Olá.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Um pouco de mim!

E no final de cada história sempre tem isso: a gente se encontra, se conhece, se perde; toma amor por gostos, beijos, cheiros, abraços, pessoas. Toma remorso por machucados, cicatrizes e feridas abertas e expostas por algum imbecil que as causou. Sente necessidade de mudança, de conviver consigo mesmo, sendo alguém diferente; de se fazer companhia. Aprende que dias melhores virão, podendo ser amanhã ou daqui a anos; que tudo sempre muda, não importa como, mas muda; que nada é para sempre e nem poderia ser, já que se nem nós mesmos somos, pra que tentar eternizar algo? E a gente vêm sempre se descobrindo, sempre se procurando em tudo. Nas pessoas, nos abraços, nos cheiros, nos beijos, nos gostos e em nós. A gente vêm renascendo a cada dia e tentando achar um jeito pra viver por mais tempo, sendo mais feliz. A gente sempre busca, a gente sempre procura, mas não sabe nem ao menos o quê. A vida? Daí a gente para. A gente pensa. E no final mesmo, naquele definitivo, só descobre que a gente sempre busca é uma definição pra tudo isso que a gente mesmo chama de vida, e que a verdade é que a gente não encontra. Nunca. Porque viver não faz sentido pra ninguém, mas a gente vive, não é? Porque a gente é como vida: sem sentido mesmo.